História

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Encontro Futebol Clube

O EFC nasce em meados de 1976 e tem como base acadêmicos da Escola de Engenharia Elétrica e Mecânica da UFRGS. O primeiro jogo foi realizado no campo do Seminário Concórdia, localizado na Lucas de Oliveira, Bairro Mont'Serrat, em Porto Alegre, num jogo contra o time do Seminário. Era mês de julho, nublado, frio, enfim, um dia próprio para prática de esporte coletivo.

A iniciativa de organizar um time de futebol foi dos colegas Julio Schenkel, Paulo Aranda, Juca Brito, Milton Mallmann e mais alguns amigos destes, além de Adelar Krüger e Hildo Baldasso.

Passado algum tempo, fomos convidados pelo Ouro Preto para fazer a preliminar contra seu segundo quadro, num domingo à tarde no campo do Colégio Dom Bosco. Com um grupo mais reforçado, empatamos o jogo em 0x0. Ainda no mesmo ano o Júlio Schenkel marcou um jogo com o Olimpikus, do Jurandir Soares, o mesmo que hoje tem um programa matinal na Radio Guaíba. O jogo fora marcado para o campo da Universidade do Trabalho, colégio Santo Inácio, num sábado de manhã. Findo o jogo, o Padre Avelino veio nos cobrar o aluguel do campo e perguntou se não queríamos jogar no sábado seguinte. Submetemos a idéia à apreciação do grupo e a aprovação foi unânime. Neste dia, que não sabemos precisar a data, se consolidava a formação do Time, ainda sem nome. A partir daquele dia passamos a nos encontrar todos os sábados de manhã, às 10 horas, para jogarmos semanalmente.

O grupo inicial era formado por Júlio Schenkel, Milton Mallman, Juca Brito, Paulo Aranda, Paulo Silva (Boca), Otto Ries, Carlos Ries, Adelar Krüger, Hildo Baldasso, Diniz Lemos, Ricardo Homrich, Pedro Rosa, Preto, entre outros.

Este Grupo se manteve, com pequenas variantes, até a conclusão do curso de engenharia. A maioria se formou em 1977 e outros em 1978. Passada esta etapa, algumas migrações foram ocorrendo por questões profissionais, uns saindo e outros entrando.

Em 1978, o time faz seu primeiro fardamento oficial com as cores da seleção argentina. Fica definido que o nome seria "Encontro F.C.", inspirado no nome do bar Encontro, localizado no Bairro Cidade Baixa. Curiosamente, nunca nos reunimos neste bar. A partir desta data, o grupo passou a ter cara de time de futebol.

O time passou a ser reforçado. Sempre que alguém saia, o substituto tinha que ser melhor. Isto fez com que a década de 80, fosse a época de ouro do Encontro.

Jogávamos em média 35 jogos por ano, sendo que destes, 7 em média eram no campo dos adversários. Nossa sede para os jogos foi, durante todo o tempo da existência do Encontro, o campo nº 1 do Colégio Santo Inácio, na Vila Farrapos, o mesmo utilizado hoje pelo Encontro Ouro Preto.

OS ATLETAS (*)

Além dos fundadores já citados, os atletas com participação expressiva no grupo foram: Cazinho, Cícero, Mirica, Piattelli, Passarinho, Henrique Bernardes, Mauro do Heber, Marcelo, Genaro, Celcinho, Ovão, Ará, Gildo, Peninha, Lauri, Everson, Cidio, Cerezo, Fernando, Gibão, New, Alberto, Negrinho, Zé Pe de Bixo, Porcão, Tadeu, Carlos Marchionatti, Renato, Picafumo, Jones, Newton Nogueira e Vanderlei.

(*) Se você jogou no time e seu nome não consta acima e acha que sua participação foi expressiva, por favor, fale conosco pelo site que o incluiremos.

CRAQUES

Quem teve o privilégio de participar da história do Encontro desde o inicio até o fim, também teve o grande privilégio de jogar com Nilton Carraveta Azevedo, o grande Passarinho, Valmir Pereira Fraga, o grande Ovão, Piattelli, quando queria jogar, Juca, antes de ser quebrado pelo Vicente, Ará, e o Aranda. QuantaS saudades. Os demais craques que nos perdoem, mas esses foram os que mais marcaram a história.

AS GRANDES VITÓRIAS

Para o Encontro, todas as vitórias eram importantes, entretanto algumas merecem registro. Uma delas foi contra o 13 FC, com resultado de 2 x 1, de virada. Outra foi contra o Luvatex, completo, com Bonatto e companhia, 1 x 0 e a outra, a mais importante, foi contra o Ouro Preto, completo, também de virada, 2x1. Foram realmente momentos inesquecíveis.

TIMES QUE NUNCA VENCEMOS

Só houve um único time que nunca vencemos, o Mercúrio. Era muito bom.

OS MELHORES MOMENTOS

Os melhores momentos aconteciam sempre após os jogos, no Bar do João, lá mesmo no Campo. Viramos muitos jogos que havíamos perdido em campo. Sempre após a terceira cerveja. Quando começamos, os jogos eram no sábado às 10 da manhã. Muitas vezes ficávamos até anoitecer, após muito churrasco e cerveja. Outros momentos extremamente agradáveis, foram as excursões que fazíamos, uma por ano, geralmente no encerramento da temporada.

NÚMEROS

Os principais números da vida do Encontro, de 1976 a 1991, foram aproximadamente os seguintes:
Jogos: 511, venceu 249, empatou 141 e perdeu 121.
Gols: Marcou 1312 e sofreu 581 gols.
Atletas: Passaram pelo time 59 atletas.
Atleta que com maior numero de participações: Krüger.
Maiores goleadores: Marcelo, Genaro e Paulinho.

FUTEBOL DE SALÃO

Paralelamente, uma vez por semana, jogávamos futebol de salão. Tínhamos um time imbatível. Elenco: Jones, Juca, Cazinho, Paulinho, Passarinho, Piattelli, Gatão, Cícero e Krüger (Treinador). Este time muita gente lembra. Perdeu poucas partidas ou nenhuma.

NOVOS RUMOS

No início dos anos 90, como tudo na vida, vem o cansaço dos mais antigos, especialmente dos patrocinadores. Junto com este fato, alguns jogadores se lesionam, outros se afastam por questões profissionais, outros se sentem velhos. Enfim, vem o prenúncio do fim e a chama da vontade de jogar começa a esmorecer em alguns. Outros, ainda que a duras penas, pretendem continuar...Mas, desistem ali adiante.

Concomitantemente, o Ouro Preto encerra sua participação na Taça Amizade, cujos jogos ocorriam no sábado à tarde, mesmo horário dos jogos do Encontro. Este fato desencadeia um processo lento de fusão, pois quando faltavam jogadores no Encontro, trazíamos alguns do Ouro Preto, que nem sempre tinha jogos no sábado à tarde, pois jogava mais aos domingos pela manhã.

Iniciou-se assim, um processo de fusão natural dos dois times, consolidada em 1991, quando surge a era Encontro Ouro Preto de Futebol, que passa a ser o próximo capitulo desta história.

O QUE SOBROU

Estes foram sem dúvida grandes momentos de alegria que passamos, dos quais guardamos as lições aprendidas e as boas recordações.

HOMENAGEM IN MEMORIAN

Ao grande jogador Lauri que jogou muitos anos no time e ao Seu Jorge Teixeira, pai dos jogadores Marcelo, Jorge e Paulo que acompanhava todas as partidas do time e colaborou inúmeras vezes conosco, apitando as partidas.